Terapia biológica com o infliximabe na doença de Crohn

Biological therapy with infliximab in Crohn's disease

Autores

Palavras-chave:

Doença de Crohn, Infliximabe, Terapia biológica

Resumo

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal crônica, com caráter autoimune, acomete qualquer parte do trato gastrointestinal. Marcada por períodos de recidivas e remissões. Dentre os medicamentos usados para tratamento desta patologia o Infliximabe é uma terapia biológica de primeira escolha para os pacientes com DC moderada, grave e fistulizante. Age bloqueando as ações do Fator de Necrose Tumoral Alfa, responsável por promover a resposta inflamatória. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico sobre a importância da terapia biológica com Infliximabe no tratamento da Doença de Crohn e suas possíveis complicações. Método: Revisão bibliográfica utilizando banco de dados científicos indexados publicados entre os anos de 2010 a 2022, utilizando os seguintes descritores: Doença De Crohn. Infliximabe. Terapia Biológica. Resultados: A importância do Infliximabe na DC é evidenciada pela eficácia na indução e manutenção da remissão, além de reduzir o número de hospitalizações, cirurgias e promover a cicatrização da mucosa. As complicações estão relacionadas à imunossupressão. Conclusão: O uso consciente do Infliximabe na DC favoreceu a melhora na qualidade de vida dos pacientes. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos e benefícios com o uso da terapia biológica para proporcionar um tratamento com segurança e eficácia.

Referências

  1. Sindhu RK, Goyal A, Das J, Neha, Arora S. Crohn’s disease: symptoms, diagnosis, management by medical and alternative treatment. Pharmaceutical Sciences Asia. Mahidol University - Faculty of Pharmacy; 2021 (48):204–23.
  2. da Silva AL, Silva RG, Rodrigues BDS. Doença de Crohn. Rev Bras Med. 1996 jul;53(7):575–94.
  3. Trindade M, Carolyne Pontes Morcerf C, Lozano Espasandin V. Terapia biológica na doença de Crohn: quando iniciar? Rev Soc Bras Clin Med. 2019 (17).
  4. de Vos M, Dhooghe B, Vermeire S, Louis E, Mana F, Elewaut A, et al. Efficacy of vedolizumab for induction of clinical response and remission in patients with moderate to severe inflammatory bowel disease who failed at least two TNF antagonists. United European Gastroenterol J. 2018 abr 1;6(3):439–45.
  5. Moreira Amorim G, Nascimento Saporiti L. Avaliação da resposta terapêutica ao infliximabe em pacientes com Doença de Crohn. GED gastroenterol endosc.dig. 2011;30(3):96–102.
  6. Trigo-Vicente C, Gimeno-Ballester V, Montoiro-Allué R, López-Del Val A. Cost-effectiveness analysis of infliximab, adalimumab, golimumab and vedolizumab for moderate to severe ulcerative colitis in Spain. Expert Rev Pharmacoecon Outcomes Res [Internet]. 2018 maio 4;18(3):321–9. Available from: https://doi.org/10.1080/14737167.2018.1411193
  7. Sobrado CW, Leal RF, Sobrado LF. Therapies for Crohn’s disease: a clinical update. Arq Gastroenterol. 2016 jul 1;53(3):206a–211.
  8. Santos MCDA, Oliveira FDA, Andrade LD, Mariano VD, Pimentel AM, Surlo VC, et al. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes com Doença de Crohn em uso de terapia biológica de um centro de referência em Salvador, Bahia. Brazilian Journal of Development. 2021;7(3):32489–502.
  9. NerI de NovaIs sIlva I, Gomes NóbreGa vIvIaNe, sIlva J, sIlva brIto beatrIz, carolINa sIlva martINs da sIlva marIa, maIa PImeNtel aNdrea, et al. Manifestações do trato gastrointestinal superior em pacientes com doença inflamatória intestinal atendidos em serviço de referência em Salvador-BA. GED gastroenterol endosc dig. 2017;36(2):39–44.
  10. Ke M, Andrade. Aspectos sociodemográficos e clinícos relacionados à Doença de Crohn em adolescentes. Enfermagem em foco. 2021;12(5):957–63.
  11. Aloi M, Lionetti P, Barabino A, Guariso G, Costa S, Fontana M, et al. Phenotype and disease course of early-onset pediatric inflammatory bowel disease. Inflamm Bowel Dis. 2014;20(4):597–605.
  12. Neto AV de S, Souza M de O, Andrade GF. Biofármacos usados para o tratamento de artrite reumatoide: uma revisão de literatura. Health and Biosciences. 2022 nov 22;3(1):1–25.
  13. Kim DH, Cheon JH. Pathogenesis of inflammatory bowel disease and recent advances in biologic therapies. Immune Network. Korean Association of Immunologists; 2017 (17):25–40.
  14. Dretzke J, Edlin R, Round J, Connock M, Hulme C, Czeczot J, et al. A systematic review and economic evaluation of the use of tumour necrosis factor-alpha (TNF-α) inhibitors, adalimumab and infliximab, for Crohn’s disease. 15, Health Technology Assessment. 2011 (15): 1–250.
  15. Singh S, Garg SK, Pardi DS, Wang Z, Hassan Murad M, Loftus Jr. E v. Comparative efficacy of biologic therapy in biologic-naive patients with Crohn disease: a systematic review and network meta-analysis. Mayo Clin Proc [Internet]. 2014 dez 1;89(12):1621–35. Available from: https://doi.org/10.1016/j.mayocp.2014.08.019
  16. Mao EJ, Hazlewood GS, Kaplan GG, Peyrin-Biroulet L, Ananthakrishnan AN. Systematic review with meta-analysis: comparative efficacy of immunosuppressants and biologics for reducing hospitalisation and surgery in Crohn’s disease and ulcerative colitis. Alimentary Pharmacology and Therapeutics. Blackwell Publishing Ltd; 2017 (45): 3–13.
  17. Shah ED, Farida JP, Siegel CA, Chong K, Melmed GY. Risk for overall infection with anti-TNF and anti-integrin agents used in IBD: a dystematic review and meta-analysis. Inflammatory Bowel Diseases. Lippincott Williams and Wilkins; 2017 (23): 570–7.
  18. Zaltman C, Amarante H, Brenner MM, Magalhaes Costa MH, Flores C, Franco Leal R, et al. Crohn’s disease - treatment with biological medication. Rev Assoc Med Bras. 2019;65(4):554–67.
  19. Yang HH, Huang Y, Zhou XC, Wang RN. Efficacy and safety of adalimumab in comparison to infliximab for Crohn’s disease: a systematic review and meta-analysis. World J Clin Cases. 2022 jun 26;10(18):6091–104.
  20. Frédéric Colombel J, Sandborn WJ, Reinisch W, Mantzaris GJ, Kornbluth A, Rachmilewitz D, et al. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn’s disease abstract. 2010.
  21. Sobrado CW, Leal RF, Sobrado LF. Terapia farmacológica em portadores de doença de Crohn: uma atualização clínica. Arq Gastroenterol. 2016 jul 1;53(3):206b–211.
  22. Lopes DM de A, Pinheiro VGF, Monteiro HSA. Impacto do diagnóstico e tratamento de tuberculose latente em pacientes submetidos à terapia imunobiológica: experiência de quatro anos em área endêmica. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2019;45(6).
  23. Cha JM, Park D il, Park SH, Shin JE, Kim WS, Yang SK. Physicians should provide shared decision-making for anti-TNF therapy to inflammatory bowel disease patients. J Korean Med Sci. 2017;32(1):85–94.
  24. Jacomini LCL, Silva NAD. Interações medicamentosas: uma contribuição para o uso racional de imunossupressores sintéticos e biológicos. Brazilian Journal of Rheumatology. 2011;51(2):161-174.
  25. Mota LMH, Cruz BA, Brenol CV, Pollak DF, Pinheiro GDRC, Laurindo IMM,          et al. Segurança do uso de terapias biológicas para o tratamento da artrite reumatóide e espondiloartrites. Brazilian Journal of Rheumatology.  2015;55(3):281–309.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2022-12-16

Como Citar

Ferreira da Silva, A., Leal Chamusca de Luna, G., & Silva dos Santos, L. C. (2022). Terapia biológica com o infliximabe na doença de Crohn: Biological therapy with infliximab in Crohn’s disease. Revista Científica Eletrônica Do Conselho Regional De Farmácia Da Bahia, 1(01), e01012205. Recuperado de https://rce.crf-ba.org.br/index.php/home/article/view/23

Edição

Seção

Revisão Bibliográfica